sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

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14/02/2008 - 16h29
Humanos poderão fazer sexo com robôs ainda neste século, diz autor

da France Presse, em Paris
Em meados deste século, fazer sexo com uma mulher fatal eletrônica ou com um robô superdotado e conversar com o parceiro depois não é uma idéia tão despropositada como pode parecer. Assim pensa David Levy, autor de "Sexo com os Robôs: a Evolução das Relações entre Humanos e Robôs".
"Imaginem: sexo à vontade, as 24 horas, os sete dias!" da semana, anima-se o autor. Nem todos, no entanto, compartilham esta visão de um futuro na qual os humanóides seriam fonte de prazer.
Muitos acham que isso é factível, levando-se em conta os progressos realizados na reprodução dos músculos e dos movimentos humanos, ou na inteligência artificial --concretamente na imitação de emoções e de aspectos da personalidade.
Em novembro passado, os pesquisadores da Universidade de Waseda, no Japão, apresentaram um robô que sabe cozinhar e utilizar suas mãos suaves, banhadas em silicone para interagir com os humanos.
Segundo Levy, o robô sexual Gigolo Joe, vivido por Jude Law no cinema e criado para dar um auxílio emocional, além de prazer sexual, poderá se tornar algo real em menos de 40 anos.
Outros especialistas são céticos. "Não acho que possamos ter robôs 'parecidos com os humanos' nesse período de tempo", considera Frédéric Kaplan, pesquisador da Escola Politécnica Federal de Lausane (Suíça).
Kaplan, programador do cérebro do cãozinho robótico da Sony Aibo, se pergunta se verdadeiramente queremos robôs à nossa imagem e semelhança. "As interações entre máquinas e humanos serão interessantes em si mesmas, não em termos de simulações de relações humanas", disse.
Sensibilidade
Uma empresa japonesa, a Axis, já fabricou aqueles que poderiam ser considerados os primeiros robôs sexuais.
Eles se chamam Honeydolls e são bonecas de resina e silicone em tamanho real equipadas em cada seio com sensores conectados a um som. Se o "usuário" beliscar seus mamilos, um modelo chamado Cindy dá gritos de prazer e sussurra palavras melosas ao pé do ouvido.
As mulheres também se deixarão tentar pelos robôs sexuais, considera Levy. Ele afirma acreditar firmemente no aumento das vendas de massagens vibratórias no mundo inteiro e na queda de tabus.
O que para Levy representa uma vida sexual desenfreada sem sentimento de culpa e livre do contágio de doenças sexualmente transmissíveis significa para outros um pesadelo desesperador. "Parece descabido pensar que seres humanos vão se relacionar com robôs", afirma a sexóloga americana Yvonne K. Fulbright, embora reconheça que os robôs sexuais têm lugar no mercado.
"Há um verdadeiro problema com os robôs sexuais: as pessoas se sentirão fracassadas se esta for sua única solução", adianta.

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